Sabine Stumm

Salário Emocional: Um dos Fatores-Chave Para Reter Talentos ou Apenas um Conceito da Moda?

Salário Emocional: Um dos Fatores-Chave Para Reter Talentos ou Apenas um Conceito da Moda?

Quantas vezes sua empresa investiu meses no recrutamento de um profissional qualificado, que passou pelo onboarding, se adaptou à rotina e pouco tempo após começar a entregar resultados pediu demissão?

O ciclo por vezes se repete. Novos talentos chegam, mas poucos permanecem.

O turnover não só consome recursos financeiros, como desestrutura equipes, impacta entregas e desgasta a cultura organizacional. O que está acontecendo?

Se esse problema parece familiar, saiba que sua empresa não está sozinha. O ano de 2024 bateu recorde de pedidos de demissão voluntária no Brasil, evidenciando que muitas organizações não estão conseguindo reter seus melhores talentos.

Além do turnover, há outro dado que as empresas não podem ignorar: o Brasil registrou o maior número de afastamentos do trabalho por transtornos mentais dos últimos 10 anos. (Confira a matéria no G1).

É claro que saúde mental é multifatorial e não podemos afirmar que esses afastamentos sejam exclusivamente culpa do ambiente de trabalho.

No entanto, quando analisamos o tempo que os profissionais passam no trabalho, as relações que constroem (ou deixam de construir) e a pressão sobre entregas, é inegável que o modelo tradicional de gestão tem um impacto significativo.

Se as empresas querem reter talentos e evitar o desgaste do turnover, a solução passa por algo que vai além do dinheiro: a experiência do colaborador dentro da organização.

O Que Realmente Importa: O Poder do Salário Emocional

A Forbes Carreira, em matéria publicada no dia dez deste mês de março, destacou que 72% dos trabalhadores brasileiros não se sentem engajados com seus empregos, e globalmente, apenas 23% estão verdadeiramente motivados. (Leia a matéria completa aqui).

E o que diferencia os profissionais que permanecem e se dedicam à empresa daqueles que saem assim que têm uma oportunidade melhor? O salário emocional.

O Guia Salarial 2025, da Michael Page, reforça que profissionais não estão apenas buscando melhores salários, mas também ambientes de trabalho saudáveis, oportunidades reais de crescimento e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. (Leia o estudo completo aqui).

Elementos-chave do salário emocional incluem:

  • Oportunidades de crescimento real: Profissionais buscam planos de carreira claros e viáveis.
  • Flexibilidade e autonomia: Modelos de trabalho que permitem equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Cultura organizacional coerente: Alinhamento entre os valores da empresa e as práticas diárias.
  • Ambiente de trabalho saudável: Promoção de bem-estar físico e mental.
  • Reconhecimento genuíno: Valorização das contribuições individuais.

O Preço de Ignorar o Salário Emocional

Empresas que acreditam que reter talentos é apenas uma questão de pagar bons salários estão perdendo a guerra pela retenção. Não basta pagar mais. Se o ambiente for tóxico, desorganizado ou sem perspectivas, o colaborador simplesmente vai embora.

E o custo do turnover é impactante sob várias perspectivas, já que recrutar e treinar novos talentos custa muito mais do que reter os que já estão na empresa. Também causa impacto na reputação – empresas que não cuidam do bem-estar dos colaboradores perdem credibilidade no mercado e até no meio  profissional onde costuma buscar suas contratações.

Se em 2024 batemos recordes de pedidos de demissão voluntária, não podemos tratar isso como um fenômeno isolado. As empresas precisam entender que retenção não acontece por acaso, mas por estratégia.

E Agora? O Que Fazer?

Para empresários e gestores de RH, a pergunta não deve ser “quanto devo pagar para manter alguém aqui?”, mas sim “como faço para que essa pessoa queira ficar?”.

✔ Crie uma cultura de feedback real – Ambientes onde as pessoas são ouvidas geram maior senso de pertencimento.

✔ Invista em crescimento e desenvolvimento – Profissionais querem saber que estão evoluindo.

✔ Promova um ambiente saudável – O bem-estar dos colaboradores reflete diretamente nos resultados do negócio.

✔ Aposte na flexibilidade e confiança – Empresas que se adaptam às necessidades dos talentos retêm mais profissionais.

✔ Valorize e reconheça de forma autêntica – Engajamento nasce do sentimento de ser parte de algo maior.

O Trabalho Precisa Fazer Sentido

Empresas que constroem culturas fortes e valorizam seus talentos de forma genuína não apenas retêm pessoas, mas criam um diferencial competitivo difícil de copiar.

No final das contas, o futuro das empresas não será definido apenas por salários competitivos, mas por ambientes que proporcionem propósito, crescimento e pertencimento.

Sua empresa está preparada para reter talentos ou ainda acredita que salário é o único fator decisivo? Quero saber sua opinião: como sua organização trabalha o salário emocional?Quantas vezes sua empresa investiu meses no recrutamento de um profissional qualificado, que passou pelo onboarding, se adaptou à rotina e pouco tempo após começar a entregar resultados pediu demissão?

O ciclo por vezes se repete. Novos talentos chegam, mas poucos permanecem.

O turnover não só consome recursos financeiros, como desestrutura equipes, impacta entregas e desgasta a cultura organizacional. O que está acontecendo?

Se esse problema parece familiar, saiba que sua empresa não está sozinha. O ano de 2024 bateu recorde de pedidos de demissão voluntária no Brasil, evidenciando que muitas organizações não estão conseguindo reter seus melhores talentos.

Além do turnover, há outro dado que as empresas não podem ignorar: o Brasil registrou o maior número de afastamentos do trabalho por transtornos mentais dos últimos 10 anos. (Confira a matéria no G1).

É claro que saúde mental é multifatorial e não podemos afirmar que esses afastamentos sejam exclusivamente culpa do ambiente de trabalho.

No entanto, quando analisamos o tempo que os profissionais passam no trabalho, as relações que constroem (ou deixam de construir) e a pressão sobre entregas, é inegável que o modelo tradicional de gestão tem um impacto significativo.

Se as empresas querem reter talentos e evitar o desgaste do turnover, a solução passa por algo que vai além do dinheiro: a experiência do colaborador dentro da organização.

O Que Realmente Importa: O Poder do Salário Emocional

A Forbes Carreira, em matéria publicada no dia dez deste mês de março, destacou que 72% dos trabalhadores brasileiros não se sentem engajados com seus empregos, e globalmente, apenas 23% estão verdadeiramente motivados. (Leia a matéria completa aqui).

E o que diferencia os profissionais que permanecem e se dedicam à empresa daqueles que saem assim que têm uma oportunidade melhor? O salário emocional.

O Guia Salarial 2025, da Michael Page, reforça que profissionais não estão apenas buscando melhores salários, mas também ambientes de trabalho saudáveis, oportunidades reais de crescimento e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. (Leia o estudo completo aqui).

Elementos-chave do salário emocional incluem:

  • Oportunidades de crescimento real: Profissionais buscam planos de carreira claros e viáveis.
  • Flexibilidade e autonomia: Modelos de trabalho que permitem equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Cultura organizacional coerente: Alinhamento entre os valores da empresa e as práticas diárias.
  • Ambiente de trabalho saudável: Promoção de bem-estar físico e mental.
  • Reconhecimento genuíno: Valorização das contribuições individuais.

O Preço de Ignorar o Salário Emocional

Empresas que acreditam que reter talentos é apenas uma questão de pagar bons salários estão perdendo a guerra pela retenção. Não basta pagar mais. Se o ambiente for tóxico, desorganizado ou sem perspectivas, o colaborador simplesmente vai embora.

E o custo do turnover é impactante sob várias perspectivas, já que recrutar e treinar novos talentos custa muito mais do que reter os que já estão na empresa. Também causa impacto na reputação – empresas que não cuidam do bem-estar dos colaboradores perdem credibilidade no mercado e até no meio  profissional onde costuma buscar suas contratações.

Se em 2024 batemos recordes de pedidos de demissão voluntária, não podemos tratar isso como um fenômeno isolado. As empresas precisam entender que retenção não acontece por acaso, mas por estratégia.

E Agora? O Que Fazer?

Para empresários e gestores de RH, a pergunta não deve ser “quanto devo pagar para manter alguém aqui?”, mas sim “como faço para que essa pessoa queira ficar?”.

✔ Crie uma cultura de feedback real – Ambientes onde as pessoas são ouvidas geram maior senso de pertencimento.

✔ Invista em crescimento e desenvolvimento – Profissionais querem saber que estão evoluindo.

✔ Promova um ambiente saudável – O bem-estar dos colaboradores reflete diretamente nos resultados do negócio.

✔ Aposte na flexibilidade e confiança – Empresas que se adaptam às necessidades dos talentos retêm mais profissionais.

✔ Valorize e reconheça de forma autêntica – Engajamento nasce do sentimento de ser parte de algo maior.

O Trabalho Precisa Fazer Sentido

Empresas que constroem culturas fortes e valorizam seus talentos de forma genuína não apenas retêm pessoas, mas criam um diferencial competitivo difícil de copiar.

No final das contas, o futuro das empresas não será definido apenas por salários competitivos, mas por ambientes que proporcionem propósito, crescimento e pertencimento.

Sua empresa está preparada para reter talentos ou ainda acredita que salário é o único fator decisivo? Quero saber sua opinião: como sua organização trabalha o salário emocional?